Nos dias 19 e 20 de julho, recebemos a visita do subgerente Paulo Eduardo do GPE - PTE (Programa de Tecnologia Educacional) de Porto Velho, juntamente com Leirimar, do GTI, e Adriana, coordenadora do NTE de Porto Velho. No primeiro dia, o encontro aconteceu na escola Joaquim Nabuco, de Ouro Preto, onde é desenvolvido o projeto UCA. Essa visita teve por finalidade verificar in loco como o projeto vem sendo trabalhado. No dia 20, o encontro aconteceu no NTE com toda a equipe, cujo objetivo foi repassar as propostas da nova gestão. Segundo Paulo, a intenção é fazer com que os NTE, através de dados e metas, mostrem como as informações e formações têm chegado até nossos alunos.
Apresentou-nos o novo organograma da Seduc, neste, os NTE passam a pertencer a Subgerência de Tecnologia Educacional e, dentre várias outras funções, terão autonomia, principalmente financeira, para gerir as ações pedagógicas e técnicas, como viagens e material de trabalho, com o intuito de chegar até as escolas a formação continuada para os professores na utilização das tecnologias de informação e comunicação.
Com esta proposta, o PTE deixa de existir enquanto programa e passa a ser uma Subgerência de Tecnologia Educacional, que tem como competência:
- Executar, monitorar e dar suporte técnico e pedagógico aos Núcleos de Tecnologia Educacional Regionais, para desenvolvimento dos programas e projetos que envolvam recursos tecnológicos educacionais; Coordenar, executar, avaliar, diagnosticar e emitir parecer de adequações para recebimento e aquisição de Laboratório de Informática Educativa/LIE, como também, auxiliar na aquisição de software e hardware educativo, junto com as diretorias e gerencias da administração. Viabilizar parcerias com o Ministério da Educação e o Ministério das Comunicações, a fim de garantir que as escolas tenham acesso à internet.
Nesta perspectiva, os NTE assumem a seguinte competência:
- Capacitar professores na utilização das tecnologias da informação e comunicação; elaborar projetos na área de tecnologia educacional; prestar assessoria a projetos e programas na área de Tecnologia Educacional; analisar juntamente com a gerência a viabilidade de aquisição de equipamentos tecnológicos; prestar assessoria pedagógica ao uso da tecnologia no âmbito escolar; diagnosticar em parceria com o GTI as necessidades de infra-estrutura nos ambientes midiáticos da escola e tomar as providências cabíveis; pesquisar, avaliar e disseminar material pedagógico como softwares e hardwares educativos (técnico-pedagógico); formar e assessorar os coordenadores de salas de multimeios nas escolas públicas; acompanhar e avaliar cursos desenvolvidos em EAD que utilizem ambiente virtual de aprendizagem.
ANÁLISE SITUACIONAL DOS LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA
Na oportunidade, foi destacada a situação dos lies. A proposta é normatizar o uso sistematizado dos mesmos, como prática pedagógica, definindo um percentual de 5% da carga horária anual de cada professor. Conforme Paulo, esta Normativa será futuramente detalhada em cada núcleo e este, com as escolas de sua jurisdição. Também foi discutida a necessidade de atualização do sistema operacional Linux educacional para Kubuntu.
Nosso núcleodestacou alguns problemas e solicitou informações quanto a:
- Alguns lies sem internet banda larga;
- Garantias dos computadores;
- Upgrade nos lies;
- Cursos de aperfeiçoamento, tanto pedagógico quanto técnico;
- Equipamentos para TV Escola.
Em síntese, a reunião foi muito proveitosa, nos trouxe ânimo e perspectivas de ver nossas ações mais fortalecidas e valorizadas. Podemos destacar alguns dos importantes tópicos apresentados:
- Nova configuração do organograma Seduc;
- Normatização do uso dos lies - poderá favorecer a atuação dos NTE no que diz respeito às formações;
- Garantia de autonomia financeira para o NTE;
- Nova versão – atualização do sistema operacional.